Hoje minha mão está
Armada
De caneta muito bem
Carregada
De tinta, que deixa
Marcas graciosas
Na folha, e as
Intenções objetivas:
Surge como Sol na
Ponta do cano,
Indo em direção ao
Meio do crânio,
Como tiro de chumbo
Certeiro,
A modificar os
Neurônios do hospedeiro.
A mão é ansiosa e
intencional,
A caneta é mero
objeto acidental,
A folha cúmplice e
Prova criminal,
E o crânio é do
Gigante que cai
Com a palavra mais
Ardente que vai
Como bala que explode e não sai.
Autor:
JEFFERSON SANTANA

Comentários